quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Alguém me explica!!!


Mais uma vez parece que o time do Atlético foi abduzido nos vestiários e um monte de E.T.'s entraram em campo vestindo aquela que foi a mais temida de Minas e uma das mais que causaram medo no passado. Hoje talvez conseguimos dividir com as mariolas esse feito, apenas talvez.
É impressionante a inoperância do time do Atlético em meio a adversidade. É simplesmente assustador o quanto é frágil o nosso Galo quando se trata de mostrar força. O time não consegue se impor, de forma alguma. E não só contra a imundice paulistana, mas contra qualquer um que nos ameace. Hoje clubes, que também talvez sejam, menores vêm em nossos domínios e simplesmente desconhecem a nossa tradição, e o que um dia foi um monstro dos gramados, do qual os adversários entravam como homens e saiam como meninos com suas calças borradas e mijada, hoje não passa de um coadjuvante no cenário nacional. É duro de admitir, mas somos coadjuvantes desse futebol que ajudamos a erguer e moldar, com artilheiros, goleiros, zagueiros e volantes e até meias. Eramos supremos em nossos domínios, hoje, somos 3 pontos nas contas dos adversários. Enfim, não estamos sendo respeitados por nossos adversários.
Essa falta de respeito se deve ao fato de por longos anos estarmos sendo devastados e assolados por incompetência gerencial de diretores e presidentes, comissões técnicas fracas e jogadores medíocres. Pode ter mudado algo nesses últimos 2 quase 3 anos, mas ainda muito pouco perto do tanto de mudanças que precisamos, e ainda digo que os que a frente do Galo estão são tão incompetentes quanto seus antecessores. Se alguém ainda insistir que são os melhores, que me prove com números dentro dos campos, dentro das 4 linhas, pois o que enche "barriga de torcedor" são conquistas e glórias, é ver o time brigando e com brio é que nos alimenta. E olha que somos diferentes de outros torcedores, pois conseguimos ser gigantes sem o grito de campeão a muitos anos.
Enfim, é complicado assistir ao seu time jogar uma, duas, e até infindáveis partidas sem conseguir ver poder de reação. Você olha e simplesmente diz: -hoje não vai dar, perderemos mais uma. Não se vê luz no fim do túnel, está simplesmente complicado e desesperador. Mas ainda, meio que por uma maldição, torceremos contra o vento e acreditamos que um dia seremos novamente senhores de nossos domínios, o senhor absoluto do terreiro, pois somos o Galo Vingador!

domingo, 7 de agosto de 2011

Quando age o sobrenatural

Jurei que não escreveria neste blog sobre o Galo, mas pelo tipo de Atleticano que sou e um péssimo cumpridor de juramentos (foi irônico isso), vou romper com minha própria lei e fazê-lo.

Na maioria das vezes, quando algo acontece de forma não esperada, ou simplesmente dá errado, buscamos na racionalidade uma resposta sobre como as coisas se encaminharam e o porque daquele resultado. Em outras vemos apenas o lado passional, sem muita razão, mas ainda buscamos por respostas com um mínimo de lógica. Mas, quando se tem todos os ingredientes para o sucesso e a possibilidade de falha são reduzidas, começamos a achar que é culpa do sobrenatural.

Sobre a derrota de ontem, 06/08, ficou “claro” que existe algo tenebroso e nefasto acontecendo no Atlético. Só pode ser (rsrs). Vejamos dos ingredientes do Atlético: - Centro de Treinamento de primeira linha; - Jogadores de qualidade e com muita experiência; - Técnico competente e campeão (se for o caso do Luxemburgo seria “multicampeão”); - salários de jogadores e funcionários em dia. - Oras, então falta o quê? - Pergunta para o treinador, que ele vai dizer. – Mentira, não vai. Sabem por quê? Porque ele não sabe. Então só podemos concluir que a péssima campanha do Galo nessa temporada (mais uma) é obra do acaso ou mesmo do sobrenatural.  Como dizia a “Bruxa do 71”, aquela personagem do seriado Chaves, - São os espíritos zombeteiros que atormentam a vida do Atlético. Ou se prefirmos, e a cabeça-de-burro enterrada na Cidade do Galo (antigamente era na Vila Olímpica).

Atitudes como essa são típicas do ser humano, ou seja, procurar a culpa no desconhecido e não admitir que ele próprio aja de forma inadequada, e às vezes até autodestrutiva é de nossa essência. Somos assim e assim seremos para sempre. Mas a era da razão impera a centenas de anos, e era, no mínimo plausível, de esperar que soubéssemos identificar quando não somos mais capazes de ajudar e que não podemos ficar para continuar atrapalhando.

Mas a minha opinião sobre a incapacidade do time do Atlético em evoluir é que o a caixa tem laranja podre e elas estão contaminando as demais. Dispensar Ricardinho e Zé Luís não foi suficiente. Ainda existem algumas peças que trabalham como uma facção dentro da instituição Clube Atlético Mineiro, e que a eles somente interessam o bem próprio, não o do clube. Não sou capaz de identificar, até porque a única coisa que vejo do Galo são os noticiários e os jogos, não vivo o dia-a-dia do time, não vou à Cidade do Galo para saber sobre o clima entre jogadores, comissão técnica e diretoria. Mas não sou bobo, como a maioria da Massa também não, e sei quando tem algo podre no ar. E para mim, é isso que tem no Galo, algo muito podre, partindo dos vestiários e de forma não tão mais discreta como antes, entra em campo em forma de má vontade e desapego pelo que aquela camisa representa.

Certamente precisamos de mudanças, mas acredito, que muito mais no elenco do que somente da comissão técnica, pois já estamos na fase de contratar técnico para evitar desastres e não para uma longa jornada, planejada como deve ser, pois sempre que algum jogador da minha suposta facção é desagradado, eles trabalham para tirar o treinador. Por essas e outras que se precisa de um choque de gestão para se possível extinguir quaisquer sinal de grupos fechados e com ideologias a mais do que a do próprio Clube Atlético Mineiro.