sábado, 18 de setembro de 2010

Música para ouvir no carro

Um dia desses para traz, conversando com meu amigo Felipe, falei sobre minhas “preocupações” sobre os caminhos do rock. Era algo mais ou menos assim:

- Montei uma coletânea “daquelas”, para ouvir no carro, com Led Zeppelin (I, II, III e IV), Metallica (S&M e Death Magnetic) e Iron Maiden (Flight 666 Live). Baralho, só musga boa!

Em um primeiro momento, o mais desinformado diria que é só música pesada, barulheira e mais de quem tem menos. Mas se repararmos, temos, talvez, a banda de maior brilho do Rock Clássico, a melhor banda de Heavy Metal de todos os tempos e ainda resta a banda dona de uma batida acelerada e cavalar com uma voz imponente. Ou seja, quando o negócio fica calmo, toca Led Zeppelin, meu Deus!

Até aqui, tudo bem, mas aí que surgem minhas preocupações. Reparei que desses 3 monstros, o Metallica é o mais novo, com 29 anos! Baralho de novo! Daí comecei a procurar por bandas que me causam o mesmo impacto ao escutar estas já citadas, e para minha surpresa (e desespero), não encontrei. Bom, vou procurar por músicas que me impressionam, hummm! Deu na mesma, aliás o desespero aumenta. Não me sinto comovido por nada que conheço, e até por aquilo que não conheço. Quando falo de Rock n' roll e suas vertentes de peso, muito peso.

Não quero falar que não existam boas bandas, nem que as que citei são as melhores em minha opinião, mas o que quero dizer é que nada que surge no mercado tem mexido comigo. Não sei se sou bom crítico musical, ou se estou escorado no passado, mas a verdade é que o rock de hoje, seja qual for a vertente, não vive um bom momento no que diz respeito ao surgimento daqueles que se tornarão mitos, ou até mesmo verdadeiras lendas.

Só para ilustrar isso, veja o cenário nacional de premiação musical, onde as bandas vencedoras do principais prêmios populares de música são bandas que PUTA-QUE-O-PARIU nunca ouvi falar na minha vida, e olha que não sou alheio ao mundo que vivo, só não gosto de ser mais do mesmo!

Mas uma coisa é certa, o bom e velho Rock não morreu e nem morrerá, mas ficamos limitados demais com o massacre da mídia para divulgar bandas de 1, ou no máximo, 2 músicas e nenhum grande álbum!

2 comentários:

  1. É complicado, Flaviano.
    Às vezes, me vejo na mesma situação, cercado de lixo musical, muito dele empurrado pela mídia que se diz "especializada", mas acho consolo em um lugar grande como a Internet, na qual acho pequenas pérolas do Heavy Metal como a banda Wolf, da Suécia. Metal antigo do bom, tocado em tempos modernos.

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  2. Pra ouvir no carro, de repente tem música para cada ocasião, pra cidade e pra estrada.

    No meu caso, vc conhece, ouço a discografia de Raul Seixas quase toda em uma semana, nas minhas semanas maluco beleza. Nas semanas psicodélicas vou de Pink Floyd. E assim vai, tenho até períodos baixo astral, que não vou mencionar os ritmos pra não ofender ninguém.

    O rock morreu nos anos 80, meiados dos 90, mas dá alguns suspiros esperançosos de quando em vez, o disco novo do Slash é um exemplo.

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